É pelo rótulo que descobrimos se um alimento tem excesso de gordura, açúcar e sódio.
Em geral, os alimentos ultraprocessados possuem um número elevado de ingredientes e, sobretudo, ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias, como gordura vegetal hidrogenada, espessante, aromatizante, etc.
“É pelos rótulos que podemos saber se o produto contém nutrientes como sal, açúcar, gordura, aditivos, corantes, adoçantes artificiais e/ou nutrientes que possam causar alergia em grupos específicos”, alerta Paula.
“É necessário empacotar de forma atrativa o que se quer vender e, para que as pessoas queiram comprar, muitas vezes os nutrientes críticos são camuflados atrás de nomes incompreensíveis para o público leigo”, esclarece a especialista.
Informações em destaque na embalagem Sabendo que o rótulo também é uma ferramenta de marketing, Paula Johns alerta para que o consumidor esteja atento à informações em destaque na embalagem, como “zero açúcar”, “livre de gorduras trans”, “natural”, “caseiro”, “igual ao da vovó”, pois isso não significa que o produto é saudável.
Para confirmar se um produto não provoca males à saúde, é preciso verificar a presença de nutrientes críticos como sal, açúcar e gorduras em quantidades excessivas.
“Se aparecer açúcar, sal ou gordura como primeiros da lista é um sinal de alerta, pois significa que o produto tem mais desses ingredientes do que qualquer outro componente”, destaca Ana Paula.
Para escolher o iogurte, queijo ou pão mais adequado a saúde da família, verifique a tabela nutricional de alimentos similares e escolha os que possuem baixos Valores Diários (%VD) para gorduras saturadas, gorduras trans e sódio e alto %VD para as fibras alimentares, conforme indica o Manual de orientação aos consumidores da Anvisa.